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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

COMO OUVIRÃO ?


COMO OUVIRÃO ?
Percebi que em meio à efervescência da cidade, homens, mulheres, brancos, negros, ricos e pobres, pessoas absolutamente diferentes uma das outras pelo menos uma coisa demonstravam em comum: Desespero!
Percebi lágrimas nos olhares dos jovens, angustia no peito dos mais velhos, inquietude nos homens e desesperança em muitas mulheres. Vale a pena ressaltar que cada uma daquelas pessoas nutria a alma diante de seus padroeiros com uma fé sincretizada e mistificada. Confesso que ao perceber a realidade daquela gente sofrida, lembrei-me das palavras do Apostolo Paulo: “Como Ouvirão se não há quem pregue?” Ora, meus amigos, ninguém precisa nos dizer que o mundo é mal, que a cidade é violenta e  que as pessoas estão cada vez mais egoístas. Na verdade, estas realidades são marcas indeléveis desta geração. Nas ruas, nos becos, nos guetos gente como estas estão desesperadas por uma mensagem de esperança e salvação. Agora, como crerão se não há que os envie?
A pergunta é: O que temos feito? Temos anunciado o Evangelho integral de Cristo Jesus ou temos andado preocupados com a nossa satisfação e realização pessoal. Amados, não nos esqueçamos que os campos estão prontos, Deus nosso Senhor nos redimiu e nos comissionou a noticiarmos as boas novas da salvação a todos quanto pudermos!
Lembrem-se temos uma missão: Pregai o Evangelho ...

A Seara está madura: Vamos avançar


A Seara está madura: Vamos avançar !!!

Avançando com sabedoria
Paulo era um missionário submisso. Submissão a Deus é uma forma de sabedoria.
Em Rm 1.1 ele faz a seguinte declaração: "Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o Evangelho". 0 texto apresenta um paradoxo: "Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo considerando ser o apóstolo o título mais alto dentro de hierarquia da igreja apostólica. Servo não é um título mais uma condição e Deus fez de um servo antes de fazer um apóstolo.”

A obra de Deus, principalmente missões exige muito sacrifício, renuncia, obediência, sem estas qualidades é como andar em círculo, não chegamos a lugar nenhum.

Em missões é preciso sabedoria para avançar, sabedoria que se adquire com o tempo e de forma prática:
1 - Paulo iniciou seu ministério depois de um bom tempo ficando anos na região da Arábia.
2 - Prega em Damasco, mas teve que fugir (At 9.20 25);
3 - E, Jerusalém foi rejeitado (At 9.26); vai para Tarso onde permanece por quase dez anos no anonimato, longe das grandes decisões e acontecimentos e sem ministério. Deus estava operando uma metamorfose: o Saulo em Paulo, o Paulo num verdadeiro missionário.
4 - Fora enviado pela igreja de Antioquia; uma igreja de homens sábios (At 13. 1).

Sua sabedoria na pregação do Evangelho (At 19.8 11). Durante três meses ensinou na sinagoga, uma vez expulso passou a ensinar na escola de Tirano: grego que vivia em Éfeso e alugava o salão para conferências ou peças teatrais, outros historiadores acham que se tratavam de um rabino que tinha uma sinagoga particular e alugava para os mesmos fins. É provável que o apóstolo Paulo usa se o mesmo lugar para fabricar tendas (At 20.34; 1 Co 4.12).

Durante dois anos Paulo usou este lugar "dando ensejo a que todos os habitantes da Ásia ouvissem a Palavra do Senhor, tanto judeus como gregos.." (A t 19. 10).
Sua sabedoria na formação das igrejas: Ficava onde podia. Era criterioso na apresentação da mensagem da salvação. Não era uma máquina de implantar igrejas, gerava as igrejas não deixando denutri Ias e assisti-las (I Co 5. 15).
Sua sabedoria quanto à natureza de seu ministério percebeu que o apóstolo Pedro teria um ministério bem mais produtivo entre os judeus (Pedro era um judeu hebraísta), ele não teria nenhuma dificuldade em exercer o seu ministério entre os gentios (Paulo era um judeu helenista).

Vamos avançar
Avançando bem informados. Vamos avançar, avançar com a verdade, avançar estando bem informado, os campos e desafios missionários no Brasil são enormes como:
Evangelizar um país onde os colonizadores não tiveram muita preocupação com a pureza racional, porém não abriram mão da unidade religiosa, mantida por mais de três séculos, durante os quais houve algumas tentativas de evangelização como:
1 - Invasão francesa a baía de Guanabara em 1555.
2 - Invasão holandesa na Bahia em 1624
3 - Em 1810, por um tratado do comércio, D. João VI, rei de Portugal, concedeu à Inglaterra o direito de edificar igrejas evangélicas no Brasil, porém essas igrejas, foram criadas exclusivamente para o uso do povo das nacionalidades inglesa e alemã e não para a divulgação do Evangelho entre os brasileiros.

Todos esses esforços falharam porque não vieram em obediência o "IDE" ' como representantes da cruz de Cristo e embaixadores do Rei Jesus.

Todos foram expulsos pela Coroa Portuguesa, a unidade religiosa teria que ser mantida a qualquer custo. A Igreja Brasileira precisa conhecer os grupos e classes do seu contexto. Talvez os dois grupos mais óbvios do Brasil sejam os ricos e os pobres. Só no estado de São Paulo temos mais de 200 mil favelas, 60% da população brasileira vive na pobreza, 80% dos trabalhadores brasileiros ganham até dois salários mínimos.

1 - Os pobres: a maioria está concentrada nas grandes cidades, principalmente Rio de Janeiro e São Paulo, em 1987 a população urbana no Brasil era de 73%. A vida urbana é caracterizada pela impessoalidade, consumismo, solidão, corre-corre, influência satânica e vida fragmentada.
2 - As crianças: quase metade da população brasileira tem menos de 20 anos. A Igreja precisa alcançar as crianças, elas estão divididas nos seguintes grupos:
a) crianças de famílias que se dizem cristãs;
b) crianças de famílias não cristãs.

3 - Os universitários: grupo pressionado por ideologias políticas, pela imoralidade, pornografia, sensualidade, hedonismo, e por inúmeras seitas. São os futuros profissionais e governantes.
A evangelização dos universitários é difícil, mas importantíssimo. Dois órgãos trabalham, hoje, nesta área: A Aliança Bíblica Universitária (ABU) e a Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo.
4 - Os habitantes das "Fronteiras Geográficas” - são populações do Mato Grosso, Rondônia e Acre que vivem na fronteira de algum país sul-americano com o Brasil. Incluímos também o sertão de Goiás, Amazonas e Nordeste.
Os obreiros e recursos financeiros são poucos, mas temos que avançar, o "Ide" é uma questão de obediência.
5 - Grupos marginalizados: drogados e viciados, aidéticos, prostitutas e homossexuais.
6 - Grupos étnicos distintos:
a) Negros: existe hoje no Brasil mais de 40 a 50 milhões de negros, depois da Nigéria o Brasil é o maior país de população negra do mundo. Influenciaram a cultura brasileira, principalmente na religião com sincretismo e as religiões fetichistas.
b) Os Asio-Brasileiros: são mais de 4 milhões (indianos, chineses, turcos, libanês, judeus, japonês, coreanos e vietnamítas). Suas religiões principais são: hinduísmo, budismo e íslamismo.
c) Os indígenas: reduzidos a 220 mil em 221 tribos, cerca de 150 grupos lingüistícos, a grande maioria localizados na bacia amazônica.
Pense nisto:
“A Seara está madura, este é o momento propício, não sabemos como será o amanhã, vamos avançar”




O PERFIL DO MISSIONÁRIO



O PERFIL DO MISSIONÁRIO


“Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apostolo, separado para o evangelho de Deus”. - Romanos 1:1
Desde o Antigo Testamento, Deus procurou pessoas que se colocassem a sua disposição para realizar sua obra; tais servos deveriam ter consciência da chamada divina e convicção da obra que deveriam realizar. (Êxodo 32:31, 32).
I - Missionário, uma pessoa vocacionada (Hebreus 3:1 – Atos 13:2)
1. Uma vocação Bíblica (II Tm 1:11-12 – 4:12 – Isaías 6:8)
2. Uma vocação voluntária (II Cor. 8:5 Apocaplipse 1:16).
3. Uma vocação Manifestada (At 13:2) – 16:1, 2 – II Cor 2:15)
II - Missionário, uma pessoa chamada (Romanos 1:1 – I Cor 1:1)
1. Chamado através da visão da obra (Jo 4:35 – At 16:9 – 26:19)
2. Chamado através da obediência à palavra (Mc 16:20 – Hb 2:4 – At 4:20)
3. Chamado através da direção do espírito (Ap 3:13 – At 16:6-8 – 14:23-28)
III -Missionário, uma pessoa convicta (Ez 3:17 – At 4:33)
1. Convicto das necessidades do mundo (I Jo 5:19 – Mc 6:34 – Rm 6:16)
2. Convicto das necessidades da obra (Mt 9:37, 38 – II Tm 4:9-11)
3. Convicto das necessidades da Igreja (Mt 10:1 – Ap 4:19)
IV - Missionário, uma pessoa de oração (I Is 5:17 – col 4:3 – Ef 6:18, 19).
1. A oração motiva à chamada (II Cor 4:9 – Ef 6:18, 19).
2. A oração confirma a chamada (At 13:2)
3. A oração dá autoridade a chamada (At 4:31 – I Pd 2:9 – Sl 62:11)

Conclusão:
Atualmente há muitos que buscam se identificar como obreiros e missionários de Cristo. Entretanto lhes faltam os requisitos essenciais para a consecução desta tão grande obra.

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